A banda desenhada (BD) tem evoluído
imenso desde que me lembro de ser gente. Tal como tudo, há estilos com os quais
me identifico mais e outros menos.
Não tenho nada de BD que seja recente,
mas tenho muita curiosidade porque acho que há histórias e ilustrações
incríveis.
No entanto, tendo nascido em 1975, eu
devo dizer que os meus preferidos eram o ‘Astérix e Obélix’, ‘Tintin’, ‘Lucky
Luke’, ‘Gaston’, ‘Spirou e Fantásio’ e as inevitáveis histórias do 'Tio Patinhas' e do 'Mickey' e da ‘Turma da Mónica’.
Nos livros do ‘Astérix e do Obélix’, a
minha personagem preferida sempre foi o Obélix. Aliás, eu até o confundia com o
Astérix porque achava que ele era o mais importante. Achava-lhe muita graça por
ter um ar bonacheirão, por ser divertido e inocente, um pouco anti-herói
talvez.
Com o ‘Tintin’ sentia que vivia
aventuras pelo mundo, e ainda acho curioso o facto de ele ser jornalista quando
era miúda achava que ele devia ser um detective. Também nestas histórias eu
gostava das personagens mais inusitadas: os irmãos Dupond e Dupont, polícias
bem distraídos; o Professor Girassol, que era inteligente mas que bem podia ser
irmãos dos Dupont com a sua distracção; e claro, o Capitão Haddock, com os seus
palavrões curiosos e inesperados.
O ‘Gaston’ e o ‘Spirou e Fantásio’
coloco-os no mesmo patamar de estilo. O ‘Spirou’ entrava sempre em aventuras incríveis e o ‘Gaston’ era preguiçoso e um pouco tolo, mas muito sortudo.
Vi o ‘Lucky Luke’ deixar de fumar e começar a
trincar uma planta seca. Neste caso, eu também tinha uma queda para as
personagens desfavorecidas: o Averell, um dos irmãos Dalton, que só fazia
disparates e o Rantanplan, o cão que queria sempre agradar.
Aprendi muita coisa com os livros do ‘Tio
Patinhas’ e um dos exemplos, foi uma história que ainda hoje recordo sobre
Marco Polo e as suas viagens. Mais tarde, surgiu uma colecção de capa dura dos ‘Escuteiros
Mirins’ que ensinavam várias coisas, desde receitas a como seguir pistas de animais
no bosque, ou saber para que lado é o <norte através da observação da casca
das árvores.
A ‘Turma da Mónica’ era mais para distrair,
histórias de miúdos que nos deixavam com um sorrisos nos lábios e que contra o
que era normal para a época, lá a personagem forte e temida era uma menina com
o seu coelhinho de peluche azul.
Outro lado curioso, mas que faz
sentido naquela época, é que a maioria dos livros que mencionei eram escritos
originalmente na língua francesa.
Para algumas pessoas, os livros de
banda desenhada eram um estilo menor, bem inferior a ler qualquer um dos clássicos,
mas já viram o imenso trabalho não só de imaginação mas de pesquisa que tinha
de ser efectuado para que fosse feito um livro do ‘Astérix’, do ‘Tintin’ ou até
das histórias baseadas na História do ‘Tio Patinhas’?
Nada que nos faça viajar, aprender e
sentirmo-nos parte integrante dum livro, pode ser arte menor; não acham?
Quais eram os vossos preferidos?
Têm alguma sugestão de títulos de BD
recentes, para eu ‘descobrir’?
Sorriam sempre e sejam felizes,
Sara
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